music feelings.



Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.

Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ris
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm Que me deixa mais feliz.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm Afinal, eternamente.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Resposta : Porque todos nós ainda temos janelas da nossa casa por abrir.

Decisions.




Desisti, desisto, desistirei.
Não quero prejudicar ninguém, muito menos a equipa de onde saí.
Tinha objectivos e acabei por falhá-los todos. Isto é pessoal, não tem nada a ver com os outros. Por isso, eu não penso só em mim, penso nos outros também e que fique evidenciado que pensei muito antes de falar convosco sobre isto.
Não deixei de pensar nos outros, mas os outros não pensam em mim. Pedem de mim o impossível.

Não quero ser tratado como 'bom' quando não o sou, como alguém essencial quando há gente com o dobro da garra que eu.
Não quero ser uma peça fundamental perdida, o meu lugar será bem ocupado e saíremos todos a ganhar. Não quero ser alguém que deixou a sua equipa para prejudicar.
Enfim :
- Não quero ser alguém recordado, quando não existem coisas boas a recordar.


André Guilherme