
Passa o tempo , passamos etapas. Derrubamos obstáculos , estamos juntos. Poderia estar aqui agora com a lenga-lenga do 'amo-te' e do 'é para sempre' , mas agora é diferente, pois já todos estão fartinhos de saber que vão ter de levar connosco juntos em tudo :) E aqui está um grande exemplo .
Passemos ao que interessa: Sábado , 14 de Março de 2009.
Tinhamos de estar juntos, as saudades são sempre enormes porque não podemos encontrar-nos fluentemente.
Fizeste o grande favor de vir comigo ao Centro de Saúde, não foi preciso pedir sequer , mal falei disseste logo que tinha de 'levar contigo'. Como sempre, as nossas brincadeiras não podiam faltar, até á hora da chamada para eu ser atendido.
Entramos os dois , saímos os dois .
Risotas, tudo normal e de repente (...)
- "Algo de estranho se passa, - pensava eu - mas não , eu não fiz nada , acho!"
Lanchamos. Estava tudo bem , estava muito mais calmo , livre de consciência. Via o teu sorriso e é só isso o que quero ver á frente . Sabes bem o quanto me fascina o quanto sou obcecado por ele.
- "Vamos onde?" ;
- "Sei lá , vamos andar." ;
- "Ok."
Avenida da República , que nunca mais acaba . Desciamos ambos , distanciados , pareciamos estranhos. E eu sempre a levar com o meu subconsciente : " Que fiz eu ? Não ! Não fiz nada, algo foi !"
- "Ana , que se passa?"
- "Nada."
- " Oh , diz lá.."
- "A sério , nada"
- "Está bem"
(...)
Sentaste-te , meteste a tua perna por cima da minha . Não compreendia , acções de estranhos e depois , parece tudo bem .
Que confusão que ia na minha cabeça : - "Não quero ficar aqui , vamos andar."
E tu vieste.
Não foram precisos 30 segundos para te virares de repente e dares-me um abraço sem resposta. Conheço esses abraços de cabeça rebaixada , são os abraços que dás quando vês que eu estou distante !
Mas , fiquei sem reacçao , eu nao estava distante , pensava é que realmente algo terias..
(...)
El Corte Inglés. Edificio mais comum por estes lados , principal ponto de encontro em toda a Gaia.
Entramos e sentamo-nos. Sentaste-te e baixaste a cabeça , como se te estivesses a sentir mal.
Mais uma vez , ganhei coragem , com medo de ter sido um erro meu , e perguntei : " Que se passa Ana? Tens algo e nao dizes !"
e tu outra vez em tom baixo , em tom que não é nada normal em ti : "Nada!"
Descontrolei-me , levantei-me e fugi da tua beira . Não consegui controlar-me , foi a pior atitude que poderia ter , mas não entendia o facto de não me dizeres nada do que se passava , bem sabendo que algo estava mal.
Ir embora ? Nunca , nao seria capaz disso . Fui á tua procura , tinha o coraçao a mil. Não estavas no mesmo sitio , corri e corri. Vi-te ao longe , voltei a correr antes que te perdesse de vista.
Estavas irritada , abracei-te.
Desentendimento normal , digamos . No resolver das coisas entendi que o que querias era somente um abraço meu. Não tinha adivinhado , tenho sempre milhoes deles para te dar , posso ficar uma vida toda a dar-te abraços , juro.
Compreendemos ambos os lados, e depois ... ?
Vem tudo á margem ! Senti-mos o que é amar , com uma lágrima no canto do olho e a pensar : 'mais um obstáculo vencido'.
Não há melhor sensação que aquela , depois de ter aquele medo todo de te perder , e depois saber que és mais minha que nunca. Isto não diz que sou adepto das pequenas chatices que temos, mas também é algo que 'nos completa'. Completa toda a gente , todos os casais , vejo o exemplo dos meus próprios pais.
A chama parece que acende , parece que as saudades se libertam e as palavras se soltam.
Protegerte-ei Sempre , Ana Cristina Piedade dos Santos, Sempre.
Nós , para SEMPRE. Não sou nada sem ti, acredita em mim .
Passemos ao que interessa: Sábado , 14 de Março de 2009.
Tinhamos de estar juntos, as saudades são sempre enormes porque não podemos encontrar-nos fluentemente.
Fizeste o grande favor de vir comigo ao Centro de Saúde, não foi preciso pedir sequer , mal falei disseste logo que tinha de 'levar contigo'. Como sempre, as nossas brincadeiras não podiam faltar, até á hora da chamada para eu ser atendido.
Entramos os dois , saímos os dois .
Risotas, tudo normal e de repente (...)
- "Algo de estranho se passa, - pensava eu - mas não , eu não fiz nada , acho!"
Lanchamos. Estava tudo bem , estava muito mais calmo , livre de consciência. Via o teu sorriso e é só isso o que quero ver á frente . Sabes bem o quanto me fascina o quanto sou obcecado por ele.
- "Vamos onde?" ;
- "Sei lá , vamos andar." ;
- "Ok."
Avenida da República , que nunca mais acaba . Desciamos ambos , distanciados , pareciamos estranhos. E eu sempre a levar com o meu subconsciente : " Que fiz eu ? Não ! Não fiz nada, algo foi !"
- "Ana , que se passa?"
- "Nada."
- " Oh , diz lá.."
- "A sério , nada"
- "Está bem"
(...)
Sentaste-te , meteste a tua perna por cima da minha . Não compreendia , acções de estranhos e depois , parece tudo bem .
Que confusão que ia na minha cabeça : - "Não quero ficar aqui , vamos andar."
E tu vieste.
Não foram precisos 30 segundos para te virares de repente e dares-me um abraço sem resposta. Conheço esses abraços de cabeça rebaixada , são os abraços que dás quando vês que eu estou distante !
Mas , fiquei sem reacçao , eu nao estava distante , pensava é que realmente algo terias..
(...)
El Corte Inglés. Edificio mais comum por estes lados , principal ponto de encontro em toda a Gaia.
Entramos e sentamo-nos. Sentaste-te e baixaste a cabeça , como se te estivesses a sentir mal.
Mais uma vez , ganhei coragem , com medo de ter sido um erro meu , e perguntei : " Que se passa Ana? Tens algo e nao dizes !"
e tu outra vez em tom baixo , em tom que não é nada normal em ti : "Nada!"
Descontrolei-me , levantei-me e fugi da tua beira . Não consegui controlar-me , foi a pior atitude que poderia ter , mas não entendia o facto de não me dizeres nada do que se passava , bem sabendo que algo estava mal.
Ir embora ? Nunca , nao seria capaz disso . Fui á tua procura , tinha o coraçao a mil. Não estavas no mesmo sitio , corri e corri. Vi-te ao longe , voltei a correr antes que te perdesse de vista.
Estavas irritada , abracei-te.
Desentendimento normal , digamos . No resolver das coisas entendi que o que querias era somente um abraço meu. Não tinha adivinhado , tenho sempre milhoes deles para te dar , posso ficar uma vida toda a dar-te abraços , juro.
Compreendemos ambos os lados, e depois ... ?
Vem tudo á margem ! Senti-mos o que é amar , com uma lágrima no canto do olho e a pensar : 'mais um obstáculo vencido'.
Não há melhor sensação que aquela , depois de ter aquele medo todo de te perder , e depois saber que és mais minha que nunca. Isto não diz que sou adepto das pequenas chatices que temos, mas também é algo que 'nos completa'. Completa toda a gente , todos os casais , vejo o exemplo dos meus próprios pais.
A chama parece que acende , parece que as saudades se libertam e as palavras se soltam.
Protegerte-ei Sempre , Ana Cristina Piedade dos Santos, Sempre.
Nós , para SEMPRE. Não sou nada sem ti, acredita em mim .